Poeta castrado

Sou um amante das coisas, das pessoas e das histórias da vida que me vão contando. É essa a razão porque construi este blogue, para publicar histórias, poemas, factos e fotografias que eu amo.

Wednesday, July 19, 2006

NUS, tão perto e tão longe

São 9 da manhã. Eu sei que não é cedo, mas também não é tarde para quem se deitou às 6 da manhã. Está um calor de incendiar qualquer árvore. No meu quintal, estão 40 graus ao Sol e o que me safa é não ter arvores mas receber a brisa do mar aqui á vista.
Este pequeno tempo de sono não foi nada reconfortante, até pelo contrário, como passeia noite de bar em bar os meus olhos ficaram um pouco doridos de tanta beleza junta. A noite estava um caldo e as pessoas já pouco se vestem, deixando, nalguns casos, os seus peitos reluzentes e já queimados da praia deixando ver-se por entre camisas abertas, chamando por um carinho transformado em beijos. Porque é moda e porque nesta época do ano nos bares é consentido, também se usam aquelas calças que não são, mas também não são calções, vislumbrando-se algumas pernas que passaram pelo ginásio e vão esperando o aconchego das nossas.
Em fim, são as noites escaldantes da nossa Lisboa, sim, porque aqui na região do Magoito, só existem Bares de Putas onde os senhores da pedra vão gastando a guita que ganham durante o dia.
Quanto a corpos, só na praia se vai vislumbrando um ou outro com vontade de fotografar ou de ser “caçado”. Este é um exemplo:


Não sei se estava na apanha da conquilha, apanhando um pouco de água para se refrescar ou mostrando ao mundo que ainda existe Deus.
Sei, isso sim, que os meus olhos e a minha mente já vão ficando cansados de tanta beleza natural “fotográfica”.
É por estas e por outras que pouco dormi esta noite pois a “caça nocturna” não deu em nada.
Foi assim que com um computador portátil, vim até ao meu quintal e debaixo de um grande chapéu especial contra o UV-A, me apeteceu escrever estas linhas neste meu Blogue, partilhando consigo não só uma noite de calor que se ficou enrolado em dois lençóis de seda que foram massajando meu corpo sedento de amor.

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